terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mente obscura



Há cada passo que eu faço me declino cada vez mais para baixo, tentando me levantar e ter forças para poder gritar, nenhum som emitido, o som ensurdecedor fica cada vez mais calmo, como se tudo desmorona-se e me deixa-se sem ninguém, apenas pensamentos frios como minha pele no inverno, minhas veias se congelam não tendo dó nem compaixão de ninguém, apenas ódio e frustração crescem em meu coração.

Cada coisa que tento absorver, mentalizar, desfrutar se passa em apenas segundos em meus olhos, fazendo com que não consiga evoluir nunca, sempre tendo restrições em apenas minha vida, sentir raiva já me acostumei, me libertar desse mundo escroto e cada vez mais parecido com o inferno onde apenas nós humanos desprezíveis destruímos nossas vidas, nossas casas, nossas floresta, nossos animais, nosso planeta.

Onde em algum momento podemos falar nosso planeta? Simplesmente não podemos, nunca foi nosso só habitamos e destruímos cada vez mais que passamos aqui. O fim de nossas mentes é inevitável.
Vejo cada rosto antigo, quanto os novos, todos estão destruídos como um pano de chão rasgado em sua casa de ilusões de uma vida de mentiras tudo se passa como nada existisse apenas a morte para nos livrar de tal fardo estúpido

Olho para fora e só vejo morte, desgraça, como seu coração despedaçado em minhas mãos com sangue, desenho seu rosto em minha imaginação acreditando que possa ti ver mais uma vez sem ter que me sacrificar em estar ao seu lado, apenas pensamentos estúpidos que me levam cada vez mais ao ponto de loucura.

Meus olhos se abrem, seu cheiro me envolve, seu calor mostra que estou vivo e acordo do mundo perfeito que tento criar todas as noites em meu universo escuro sem emoções, sem vida, sem sentido algum,

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